A Casa Portugual, em São Paulo, sediou em julho um grande encontro de petistas que defendem uma Constituinte dentro do programa do governo de Lula. Em um país destruído pelo golpe de 2016, com a derrubada de Dilma, e a forte presença de militares no governo Bolsonaro, trazendo de forma ainda mais grave a onda reacionária para o país, é necessário pensar em um modelo de reconstrução do Brasil.
A defesa de uma Constituinte soberana é o caminho para que o país possa se livrar de leis impostas pelas classes dominantes, algumas que foram escritas antes de 1988. Dessa forma, ela seria originada de uma profunda mobilização do povo (que pode vir no processo de garantir que Lula será presidente), para que o povo possa ter a palavra, em uma verdadeira soberania.
O Brasil passa por um retrocesso tremendo, com a volta do país para o mapa da fonte, onde 33 milhões de pessoas vivem o cotidiano em verdadeira situação de fome, além do largo crescimento da insegurança alimentar. O preço dos alimentos em constante crescente nos supermercados, sem reajuste real do salário mínimo, a disparada da inflação, tudo se soma a um conjunto de fatores que torna insustentável manter um governo que prefere provocar violência, ao invés de traçar medidas contra o horror.
“Eleger Lula é fundamental para que possamos sair desse buraco, mas é necessário fazer uma recuperação geral do país, que não pode ser feita com uma Constituinte ultrapassada, em frangalhos, e que segue mantendo as instituições que nos levaram para esse breu. Por isso defendo uma Constituinte soberana com Lula”, defende Cida.